O paradoxo da alegria

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O paradoxo da felicidade, a tristeza. A tristeza é algo que todos possuímos e, por vezes, possuímo-la simplesmente por coisas que nos deveriam transmitir alegria. A tristeza em si não tem sentido. É algo que nos leva aos limites e às vezes nos suga com ela, sendo esta tão mas tão poderosa. Talvez a tristeza seja algo solitário, algo talvez racional, algo que se quer tornar em felicidade.
A tristeza é algo viciante, é o ciclo que todos querem evitar. Esta é egoísta, porque mesmo sabendo que faz mal a tudo e todos tenta a cada dia que passa apoderar-se de quem mais vulnerável está. Todos estamos entregues a este sentimento, tendo-nos este se assim quiser.
Na verdade sentimos tristeza porque a nossa raiva assim o gerou. A raiva que se apodera de todos nós sempre que alguém nos faz algo que não achamos correto, essa é a raiva que nos gera a tristeza que se torna num ciclo. Sentiremos raiva de quem cometeu o erro ou apenas de nós próprios? Porque bem pensado fomos nós que deixamos que alguém cometesse um erro para connosco, então todos nós possuímos raiva de nós próprios e é isso que nos deixa entregues à rotina da tristeza. Mas talvez, conscientemente ou sub conscientemente, não nos devíamos culpar por o termos permitido. Porque se não o tivéssemos permitido seriamos o que? Seriamos tudo menos seres humanos. Nascemos e crescemos ao sabor dos erros que cometemos, tal como todos os outros.
Daí a existência da palavra “desculpa”, uma palavra que mostra realmente do que somos feitos, mostra cada um dos valores que possuímos. Não é maravilhoso perdoarmos alguém? Sentirmos que agimos bem para com o outro? Deve ser uma das melhores sensações para se sentir em milhares delas.

Comentários

  1. Sentir-nos-iamos melhores se dominássemos a tristeza, a amargura. Ela é uma resposta, quiçá, à nossa falta de coragem para convivermos com as realidades do dia a dia. A seguir a momentos de alegria, normalmente, surgem logo outros em que somos esmagados pela tristeza fruto de causas as mais diversas. Estas vingam, como regra, porque nos falta o poder de aceitação, indispensável para uma vida sadia. O aceitar é essencial, mas pressupõe o estar-se sempre preparado para o minuto que se vai seguir imediatamente ao que ora se está a viver.

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