Mar Revolto
Um
mar revolto em minha mente se prende, como que ansioso a que esta lhe mate a
sede que este tanto possui.
Este
é o tal que a tudo me impulsiona, este é o mar que a sede a mim me tira. Sem
este, de certeza, que o mundo a mim me iludia tornando-me eu, assim, mais uma
comum mortal que a razão de ter vindo parar a esta Terra só descobrir iria no
seu último pensamento.
Revolto
é o mar que em mim proporciona o bem, que a tudo e todos farei de qualquer modo
chegar. Pode até parecer que não, mas se todo o comum humano o possuísse, o
Mundo ascenderíamos ao Paraíso tão desesperadamente desejado.
A
sede deste tão inexplicável mar é sede de benéfico, é sede de descobrimento.
Esta sede, que mais ninguém poderá sentir a não ser o mar que em nós está por
descobrir, é incansável. E é provável que seja o algo mais incansável que, como
já referi, ainda por descobrir está. Isto, porque, continua incansavelmente a
tentar mostrar-se perante cegos seres racionais.
Penso
que se pouco valorizado continuar a ser, de sede este mar acabará por morrer e
a ascensão ao tão perfeito Paraíso que todos queremos estará mais longe do que
o próprio infinito.
Este
tão solitário mar desespera a cada dia pela atenção que, talvez, pensemos que
sejamos nós a precisar. Valorizado este grandioso, o futuro de todo o Universo
sei que revolucionará, de modo a que tudo, seja realmente como deveria de ser.
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