O fogo da bondade
Tudo o vento leva, menos a vontade imensa que em mim se propaga. Esta vontade é fogo que acende a tão grande bondade.
A
cada leve brisa respirada, inconscientemente, este fogo propaga-se de uma forma
mágica por todo o meu eu, e a tudo dou graças por tê-lo comigo. Faço-o, apenas,
porque sei que ao tê-lo nunca nada em mim morrerá antes do tempo, tudo sempre
renascerá com o imenso desejo de ao Mundo mostrar que nada perdido está.
Não
percebo o facto de só eu sentir que tenho este tão grande algo, que tão pequeno
parece, dentro do meu ser.
Como
seria bom que fosse esse o fogo que todos respirássemos. Assim, todos iríamos
sentir a nossa verdadeira causa nesta Terra, e poderíamos perceber palavras que
atribuímos uns aos outros desconhecedoramente.
Se tudo fosse arquitectado desta tão simples maneira,
palavras como “guerra” e “ódio” nunca na cabeça de alguém estariam, e, talvez
fosse dessa forma conseguida a tão desejada perfeição no tão racional ser
humano.
No entanto, se todos tivéssemos a bondade em nossa
alma presente, não estaríamos aqui a cumprir o castigo por possuirmos tanto mal
em nossas cabeças e seríamos perfeitos noutro Paraíso que não este.
Comentários
Enviar um comentário