Viagem Solarenga

Meu universo: A POESIA: Janeiro 2013


Observo o pôr do sol inspirando a sua quente cor para aquecer os pensamentos que quase se deixam contagiar pela frieza do mundo que me rodeia. Respiro aquele contagiante sorriso que mesmo quando é aprisionado pelas nuvens nunca deixa de sorrir. Sinto os seus solarengos sentimentos sempre positivos até em dias de chuva. E penso como se sentirá aquele pequeno sol na imensidão do céu que nos acolhe.
Contacto diretamente com o céu para mais perto ficar daquela fonte de luz. Toco nas nuvens transformando-as em poderosos pensamentos e faço magia. A magia que poucos fazem. A magia que só os que sentem a sabedoria do Universo conseguem fazer. A magia que proporciona uma viagem que o dinheiro não pode pagar.
Transporto o meu eu juntamente com a harmoniosa brisa que, por vezes, visita a Terra. Acompanho-a na viagem que faz pelo Universo fora, sentindo a bravura do céu, saboreando o brilho das estrelas e, por fim, chego à casa que me criou. Num misto de sentimentos consigo, através dos meus escuros olhos, destacar a felicidade que é finalmente chegar a casa. Fico feliz porque chego todas as noites com a sensação de que a sábia planta dentro de mim cresceu um pouco mais, começando já a querer brotar as suas lindas flores.

Inspiro toda esta imensidão de pensamentos para melhor escutar as lições do Universo. Degusto todas as palavras de compaixão que me são ditas. Cheiro o amor que tal entidade emana. E deixo-me ser humana para poder sentir o poder que é a quietude da sabedoria que um dia hei-de alcançar. 

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